A gestão da segurança no trabalho é uma das etapas mais importantes dentro de uma empresa. Trazendo proteção ao profissional no ambiente de trabalho e proporcionando às empresas uma menor incidência de riscos e acidentes.
Para isso, são necessárias diversas disciplinas, que compõem toda gestão da segurança do trabalho.
Neste contexto, a empresa e cada setor tem a obrigação de fazer uma gestão de risco. Garantindo aos funcionários a melhor posição para ter sucesso no dia a dia, com o máximo de segurança.
No post de hoje vamos falar sobre a importância de incentivar e investir na gestão de segurança do trabalho.
Continue a leitura e confira tudo o que você precisa saber!
O que você precisa saber
Saber o conceito e investir na gestão de segurança do trabalho traz retornos para a empresa que vão além da integridade dos colaboradores.
A segurança do trabalho é o conjunto de normas, atividades, medidas e ações preventivas para melhorar e garantir a segurança dos ambientes e dos colaboradores.
Entre elas temos segurança, higiene, legislação, psicologia e treinamento, normas técnicas, responsabilidade legal, ergonomia, iluminação e muitas outras.
Para isso, existem diversas fontes que devem ser consultadas para conhecer as leis em relação a este assunto.
A melhor forma de atingir bons resultados é aplicando e respeitando as normas e regras que existem no quesito da segurança do trabalho, por meios de estudos e técnicas específicas.
Separamos aqui, algumas das principais dicas para você ter uma boa gestão de segurança no trabalho:
As principais normas que regulamentam a segurança do trabalho
Todas as atividades da segurança do trabalho são regidas pela portaria número 3.214 do Ministério do Trabalho. Algumas delas são:
- NR 1 – Disposições Gerais;
- NR 2 – Inspeção Prévia;
- NR 3 – Embargo ou Interdição;
- NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
- NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
- NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
- NR 7 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
- NR 8 – Edificações;
- NR 9 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;
- NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
- NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
- NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
- NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações;
- NR 14 – Fornos;
- NR 15 – Atividades e Operações Insalubres;
- NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;
- NR 17 – Ergonomia.
No total, foram estabelecidas Normas Regulamentadoras compostas por 36 normas, decretos e leis.
Quem atua na gestão da segurança no trabalho
As funções dos profissionais que atuam na segurança do trabalho variam de acordo com o nível da formação, e cada profissional tem papel importante na composição da equipe. São eles:
- Engenheiro de Segurança do Trabalho
- Técnico em Segurança do Trabalho
- Médico do Trabalho
- Enfermeiro do Trabalho
Cada uma dessas atividades e suas atribuições estão representados no Código Brasileiro de Ocupação (CBO).
Quais são os sistemas de gestão de saúde e segurança no trabalho
Os sistemas de gestão padronizam, organizam e melhoram a gestão da segurança no trabalho.
Em 2018, a ISO – International Organization for Standardization, lançou a ISO 45001. Essa norma estabelece requisitos para a implementação de um sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional.
Quais os documentos legais ligados à gestão de segurança no trabalho
São vários os documentos que devem ser elaborados e com os quais é essencial estar em dia para assegurar a proteção do trabalhador. Alguns deles são:
- PPRA (Programa de Riscos Ambientais) — elaborado para minmizar os riscos no ambiente;
- PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) — procura fazer diagnósticos precoces e manter o controle para a prevenção de doenças;
- ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) — é um documento elaborado após os exames ocupacionais;
- CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) — é um documento que a empresa desenvolve após a ocorrência de um acidente;
- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) — registra informações administrativas e é entregue ao funcionário após seu desligamento ou afastamento.
- AET (Análise Ergonômica do Trabalho) – avalia a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológica do trabalhador.
Todos os documentos são importantes são fundamentais e vale investir para se manter a regularização em dia.
Qual a importância do uso de EPI?
Pensando no bem-estar geral de cada colaborador, as medidas de prevenção relacionadas aos cuidado com a saúde são muito importantes. Assim como o uso correto e adequado de cada EPI.
Os EPIs são os grandes responsáveis pela promoção da segurança do ambientes os seus colaboradores.
Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são muito comuns no Brasil. Números que poderiam ser diminuídos com responsabilidade por parte dos empregadores; e com consciência por parte dos colaboradores.
Uma das maneiras mais comuns de fazer isso é por meio do Diálogo Diário de Segurança (DDS), com conversas curtas sobre prevenção de acidentes junto às equipes.
Por isso, aqui na Equipaminas, nós desenvolvemos e-mails semanais com dicas de temas de DDS para debater com as equipes da sua empresa e mantê-las sempre atualizadas das melhores práticas.
Esse conteúdo facilita o planejamento de assuntos e, inclusive, pode ser adaptado de acordo com a realidade de cada área.
Para participar e começar a receber os nossos e-mails de DDS sobre uso de EPI, basta realizar seu cadastro em nosso site e aproveitar as nossas dicas a cada semana!