As Peças Faciais Filtrantes (PFF1, PFF2 e PFF3) ou filtros para respiradores P1, P2 e P3 são Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) essenciais para garantir a saúde de colaboradores em diversos ambientes de trabalho propícios a agentes contaminantes.
Esses filtros são os responsáveis por manter poeiras, névoas, vírus e bactérias longe das vias respiratórias dos trabalhadores, evitando o surgimento de doenças ocupacionais a longo prazo.
Porém, quais são as diferenças entre as PFFs, os filtros, suas numerações e quando cada um deve ser utilizado?
Neste artigo, nós explicamos tudo o que você precisa saber sobre esses EPIs e suas indicações de uso para cada situação de risco. Confira!
O que são os EPIs de proteção respiratória?
Os respiradores são Equipamentos de Proteção Individual extremamente importantes para proteger as vias respiratórias dos trabalhadores contra a possibilidade de inalar poeiras, névoas, vapores ou ter contato com vírus, como o causador COVID-19, e bactérias.
Quando um colaborador é exposto a esses riscos no ambiente de trabalho, é uma obrigação do empregador fornecer os EPIs de proteção respiratória adequados a cada cenário.
Isso porque, sem esse cuidado, os trabalhadores passam por um processo de contaminação que pode resultar em doenças ocupacionais e ter graves consequências para o futuro.
Sendo assim, existem diversos tipos de filtros e respiradores que podem ser adotados em empresas e sua escolha e uso adequados devem ser regulamentados pelo Programa de Proteção Respiratória (PPR) – a ser desenvolvido e administrado pela própria organização.
Dentre os Equipamentos de Proteção Respiratória (EPRs) mais comuns estão os respiradores com manutenção, que permitem a troca apenas dos filtros, e os sem manutenção e descartáveis, também conhecidos como Peça Facial Filtrante (PFF).
Para os EPIs com manutenção, os filtros são divididos em P1, P2 e P3, enquanto para os descartáveis, há a divisão PFF1, PFF2 e PFF3 – como explicaremos com mais detalhes abaixo.
Os filtros para respiradores protegem contra quais contaminantes?
Segundo a cartilha de segurança da 3M, alguns dos contaminantes mais comuns a serem combatidos pelos filtros para respiradores são:
- poeiras: formadas quando materiais sólidos são quebrados, partidos ou triturados. Quanto menores forem as partículas de poeira, mais tempo elas poderão ficar suspensas no ar;
- névoas ou neblinas: segundo o material da 3M, “são constituídas por particulados líquidos na forma de de gotículas em suspensão na atmosfera”. Enquanto as névoas são geradas por processos mecânicos, as neblinas são resultado da condensação na atmosfera;
- fumos: são produzidos quando um metal ou plástico é aquecido e fundido, vaporizado e, por fim, se resfria rapidamente. Esse processo cria partículas muito finas que ficam suspensas no ar;
- gases: substâncias químicas que se encontram em estado gasoso em condições normais de temperatura e pressão, como oxigênio, dióxido de carbono, monóxido de carbono e nitrogênio;
- vapores: são substâncias que normalmente evaporam de um líquido ou sólido, sendo caracterizados pelo cheio. Alguns vapores conhecidos são o álcool etílico, metanol e acetona.
Classificação dos filtros para respiradores
Conhecidos os principais contaminantes presentes em diversos ambientes de trabalho, é importante saber também como funciona a divisão dos filtros para respiradores.
Segundo a cartilha da 3M, as orientações do PPR da FUNDACENTRO classificam os filtros da seguinte forma:
P1 e PFF1
São indicados para poeiras e/ou névoas (aerossóis mecanicamente gerados). Esses filtros devem ser utilizados apenas se a concentração for até 10 vezes o limite de tolerância do contaminante presente no ambiente.
Os filtros P1 e PFF1 contam com eficiência mínima de 80% e penetração máxima de 20%.
P2 e PFF2
Já os filtros P2 e PFF2 são usados para proteger contra partículas finas, névoas tóxicas, fumos (aerossóis termicamente gerados) e/ou agentes biológicos. Neste modelo, a concentração também só pode chegar até 10 vezes o limite de tolerância.
Com essa classificação, tem-se uma eficiência mínima de 94% e uma penetração máxima de 6%.
P3 e PFF3
Já os P3 e PFF3 são indicados para particulados altamente tóxicos (LT < 0,05 mg/m³) ou de toxidez desconhecida, sendo que o ambiente também pode estar com até 10 vezes o limite do contaminante.
Sua eficiência mínima chega a 97,7%, enquanto a penetração máxima é de 0,03%.
Manutenção e higienização dos filtros para respiradores
Os filtros para respiradores P1, P2 e P3 exigem um cuidado especial nos quesitos manutenção e higienização, uma vez que não são descartáveis.
Sendo assim, a limpeza diária é recomendada para manter sua vida útil e a peça deve ser substituída de acordo com as orientações do fabricante.
Já os filtros PFF1, PFF2 e PFF3, por serem respiradores sem manutenção, devem ser devidamente descartados e trocados sempre que houver algum dano ou sua eficácia for reduzida pelo tempo de uso.
Não existe uma regra que determina quando exatamente realizar a troca desses EPIs, mas alguns fatores devem ser observados: como o tipo de contaminante para o qual é utilizado, sua concentração e, é claro, a facilidade do trabalhador para respirar através do filtro.
Investir em filtros e respiradores de qualidade também é essencial para garantir a segurança da sua equipe e até o uso mais prolongado dos mesmos.
Por isso, aqui na Equipaminas, nós trabalhamos apenas com os melhores produtos e marcas do mercado. Agora que você já sabe como escolher os filtros para respiradores, que tal acessar nossos site e conhecer toda a categoria de proteção respiratória?