Como os profissionais de saúde estão se protegendo na pandemia?

Com a pandemia do novo coronavírus, uma das atividades mais essenciais para salvar vidas e diminuir a transmissão é o trabalho de atendimento realizado em postos de saúde e hospitais. Mas como, exatamente, os profissionais de saúde estão se protegendo neste momento?

O que é feito de diferente na hora de atender casos suspeitos para preservar tanto outros pacientes quanto os próprios médicos, enfermeiros, gestores, recepcionistas e outros trabalhadores da área? 

Nós já sabemos que todo cuidado ao sair na rua e ter convívio com outras pessoas é pouco, mas as medidas de proteção precisam ser redobradas quando falamos sobre quem está na linha de frente do combate ao vírus.

Do uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) à orientação de manejo de pacientes com Covid-19, reunimos neste artigo as principais informações sobre proteção no atendimento aos pacientes da doença. Confira!

Pandemia da Covid-19: conheça o cenário no Brasil

A Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus conhecido como SARS-CoV-2, teve seu primeiro caso registrado no Brasil em fevereiro de 2020 e, no período até meados de agosto, já acumulou mais de 3 milhões de infectados e mais de 100 mil mortes.

Sendo assim, desde o surgimento do primeiro caso, diversas medidas de prevenção têm sido adotadas para minimizar a transmissão do vírus e garantir o tratamento de pacientes com sintomas graves.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em artigo divulgado pelo Ministério da Saúde, apesar de 80% dos casos serem assintomáticos ou apresentarem poucos sintomas, os outros 20% necessitam de atendimento hospitalar e incluem, principalmente, quadros com dificuldade respiratória.

Dessa forma, é necessário estar consciente tanto das formas de transmissão mais comuns, que acontecem pelo ar e pela proximidade a superfícies contaminadas, quanto dos sintomas da doença. 

Em geral, os que mais necessitam de atenção são o quadro respiratório agudo, febre, dor de garganta, dor de cabeça e coriza. 

Caso um paciente apresente um ou mais desses sintomas, ele passa pelos exames de diagnóstico e recebe o atendimento adequado de acordo com o estágio de evolução do coronavírus.

Todo esse processo exige um cuidado redobrado por parte dos profissionais da saúde envolvidos, o que faz com que eles tomem medidas específicas para cada tipo de procedimento.

Abaixo, você irá conhecer quais são os principais EPIs utilizados por todos os trabalhadores envolvidos na linha de frente de combate ao coronavírus e como eles lidam com os casos suspeitos.

EPIs: quais os profissionais da saúde usam para se proteger?

Assim como alguns EPIs e cuidados com higiene passaram a ser primordiais para o desenvolvimento de algumas atividades profissionais, eles também se tornaram ainda mais essenciais para quem trabalha com saúde.

Sendo assim, para garantir que todos os colaboradores de hospitais e unidades de atendimento estejam seguros enquanto combatem a Covid-19, o Ministério da Saúde criou um documento específico para abordar o uso de EPIs e outras boas práticas.

Para os profissionais diretamente envolvidos no atendimento são recomendados os seguintes equipamentos:

  • gorro;
  • óculos de proteção ou protetor facial;
  • máscara (cirúrgica ou de proteção respiratória, dependendo do procedimento);
  • avental impermeável de mangas compridas;
  • luvas de procedimento.

A máscara cirúrgica deve ser utilizada em todo o atendimento clínico, enquanto a de proteção respiratória, como a N95, deve ser usada em procedimentos geradores de aerossóis – como intubação, micronebulização e manobras de ressuscitação cardiopulmonar.

Já para os profissionais envolvidos nas áreas de limpeza, manutenção, nutrição e outras de apoio, a orientação é usar os mesmos materiais, sendo que a máscara deve ser apenas a cirúrgica.

Por fim, os colaboradores da recepção, vigilância e que atuam no acolhimento dos pacientes, precisam se proteger apenas com a máscara cirúrgica.

Além disso, outro fator importante em todo esse processo é a higienização e desinfecção: tanto das mãos, quanto de objetos, superfícies e todos os ambientes hospitalares.

Como os profissionais da saúde lidam com os casos suspeitos e confirmados?

Junto às medidas de segurança para os profissionais, o Ministério da Saúde também desenvolveu um documento com orientações sobre como atender pacientes suspeitos e confirmados de Covid-19.

Após o diagnóstico clínico e laboratorial, os pacientes infectados recebem o devido atendimento e tratamento de acordo com três grupos:

  • casos leves: prescrição de medicamentos de acordo com os sintomas, acompanhamento a cada 24 horas por telefone ou presencialmente (idealmente em domicílio), recomendação para manter uma alimentação balanceada e com boa ingestão de líquidos;
  • casos moderados: necessitam de internação para observação e acompanhamento, mas não preenchem critérios graves para ocorrer a internação em UTI;
  • casos graves: precisa de internação em leito de terapia intensiva, realização de exames complementares e medidas específicas de acordo com a situação de cada paciente.

Durante todo esse processo, os procedimentos são realizados visando ao máximo a redução da possibilidade de transmissão e o bem-estar desses pacientes.

Por isso, é essencial que, além dos profissionais da saúde, todos tenham consciência da importância da participação de cada um no combate ao vírus e que tentem se proteger de todas as maneiras possíveis com a higienização das mãos e uso de máscaras.

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