Respirador Semifacial: quando e como usar?
O respirador semifacial é um EPI muito importante na hora de pensar na segurança do seu colaborador. Sua principal função é proteger as vias aéreas contra a inalação de diversos tipos de contaminantes que podem estar no ar.
Ele funciona como um filtro, e assim, impede que as substâncias contaminadas no equipamento evitando uma possível intoxicação. Por isso, além de um EPI obrigatório, é também indispensável.
Existem diferentes tipos de respiradores faciais com características específicas de cada um: Respirador Facial, ¼ facial, respiradores sem manutenção, etc.
Neste artigo, vamos falar sobre o respirador semifacial, sua função, tipos de materiais, qual a maneira correta de utilizar, e também, quando o seu uso é indicado.
Continue a leitura e confira tudo o que você precisa saber!
Para que serve um respirador semifacial?
Determinado pela NR6 (Norma Regulamentadora número 6), o respirador semifacial é um EPI que faz parte do Grupo D, referente à Proteção Respiratória.
Sua função é a mesma dos outros respiradores, entretanto, sua diferença está em seu formato.
Enquanto o respirador facial serve como uma peça única, protegendo todo o rosto, o semi-facial protege parcialmente o rosto do usuário, na região da boca e do nariz.
Por este motivo, deve ser utilizado acompanhado de um óculos de proteção para se obter o mesmo resultado.
Respirador semifacial: de qual material é feito?
Sabendo da sua finalidade e da sua importância enquanto um EPI fundamental para a segurança do seu colaborador, conhecer o material que um respirador semifacial é feito, ajuda a garantir ainda mais a qualidade da sua função.
Feito de borracha, silicone ou outros materiais, possui formato anatômico na cabeça e permite a utilização não somente do óculos, como também do capacete de segurança.
É composto por aberturas que contém uma válvula de exalação, uma rosca interna com vedação para fixar os filtros e uma válvula de inalação.
Essas características fazem com que a capacidade de proteção de um respirador semifacial seja até dez vezes o limite de tolerância contra poeiras, névoas, fumos metálicos e outras substâncias prejudiciais.
Qual a maneira correta de utilizar um respirador semifacial?
É muito importante saber que para garantir ainda mais a eficácia de um respirador semifacial, será necessária a utilização de filtros que deverão ser inseridos nas conexões laterais (ou frontais) de cada respirador.
Esses filtros variam de acordo com cada risco e podem ser encontrados nas seguintes opções:
- Filtro P1 – poeiras e névoas
- Filtro P2 – poeiras, fumos e névoas
- Filtros (Pad) para partículas padrão NIOSH
- Filtro P2 N95 – poeiras e névoas tóxicas (não resistente a partículas de óleo)
- Filtro P2 R95 – poeiras, fumos e névoas tóxicas (resistente a partículas de óleo)
Outro ponto muito importante é lembrar que cada filtro tem um prazo ideal de validade, e com isso, devem ser substituídos após a utilização ou na frequência recomendada pelo fabricante.
Quando usar um respirador semifacial?
Todas as atividades de trabalho devem ter os equipamentos de proteção individual corretos para a segurança de cada um.
Com o objetivo de prevenir de doenças e intoxicações. O uso dos respiradores faciais e semifaciais foram desenvolvidos de acordo com os riscos que cada atividade oferece, são eles:
- Riscos Químicos: considerados gases e vapores.
- Riscos Particulados: poeiras, névoas, fumos e partículas tóxicas;
Com isso, o respirador semifacial é indicado para quem trabalha com pintura, solda, lixamento, demolição e outras atividades que envolvam a emissão de partículas prejudiciais como vapores orgânicos, fumaças e gases.
Essa utilização deverá ser analisada através da elaboração de programas como o PPRA e PPR.
O que são os programas PPRA e PPR?
Alguns programas precisam ser desenvolvidos para garantir a segurança de cada colaborador em seu ambiente de trabalho
O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) é responsável por identificar e avaliar todos os riscos presentes no ambiente de trabalho. A partir daí, serão definidas as Medidas de Controle de Risco a serem aplicadas.
Caso algum dos riscos respiratórios sejam identificados, surge necessidade da elaboração de um PPR (Programa de Proteção Respiratória).
O PPR é uma determinação da NR 15, que especifica todos os limites de tolerância para as atividades consideradas insalubres. Sendo divididos de acordo com o grupo a qual se referem.
Por que o uso de EPI é tão importante?
Os EPIs são os grandes responsáveis pela promoção da segurança do ambientes os seus colaboradores.
Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são muito comuns no Brasil. Números que poderiam ser diminuídos com responsabilidade por parte dos empregadores; e com consciência por parte dos colaboradores.
Uma das maneiras mais comuns de fazer isso é por meio do Diálogo Diário de Segurança (DDS), com conversas curtas sobre prevenção de acidentes junto às equipes.
Por isso, aqui na Equipaminas, nós desenvolvemos e-mails semanais com dicas de temas de DDS para debater com as equipes da sua empresa e mantê-las sempre atualizadas das melhores práticas.
Esse conteúdo facilita o planejamento de assuntos e, inclusive, pode ser adaptado de acordo com a realidade de cada área.
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